Três pessoas da região central morrem em batida na BR-277

Três pessoas da região central morrem em batida na BR-277

11 de janeiro de 2025 1 Por Redação

Cerca de um terço das mortes em rodovias paranaenses acontecem nos poucos quilômetros da BR-277, que liga a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, ao Porto de Paranaguá

Três pessoas que viajavam em um Fiat Palio Weekend morreram em acidente nesta sexta-feira, 10, na BR 277, em Guarapuava, depois que o carro delas bateu de frente com um Fiat Siena. Sete pessoas, sendo três do Weekend e quatro do Siena, precisaram ser internadas, algumas em estado grave.

Segundo a Central de Triagem de Guarapuava, Ivonete Aparecida Bonfim Nepomuceno, de 31 anos, que morava em Goioxim, Patrícia Neumann, 40 anos, e Orlando Alves de Oliveira, 53 anos, de Palmital, foram as três pessoas que morreram no local.

Depois de o Samu resgatar os feridos, usando helicóptero e ambulâncias, os corpos dos que faleceram no local foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) e neste sábado foram levados para suas cidades para velório e sepultamento.

Entre os sete internados com ferimentos considerados graves, há uma criança de oito anos que estava no Siena. Segundo o Samu, teve trauma abdominal, trauma pélvico e traumatismo cranioencefálico. A equipe do Samu a estabilizou e a encaminhou para o hospital.

Três pessoas morrem em acidente na BR-277, em Guarapuava
Com pouca infraestrutura e quase nenhuma duplicação, a BR-277 é a rodovia mais periosa do Paraná Foto: Colaboração

Uma mulher de 40 anos, que também estava no Siena, possivelmente a mãe da criança de oito anos, também sofreu ferimentos considerados graves, enquanto outra criança teve ferimentos leves.

O motorista do Siena, um homem de 43 anos, sofreu ferimentos leves.

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BR-277 é a rodovia mais perigosa do Paraná

A BR-277, uma rodovia transversal que liga o Porto de Paranaguá à Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, é a rodovia mais periogosa do Paraná, concentra um terço das mortes em rodovias paranaenses.

Em média, cerca de 2 mil acidentes automobilísticos acontecem por ano, com cerca de 180 mortes, no trecho de trânsito intenso, porém com poucas duplicações e faixas adicionais.

O dado representa 33% do total de vidas perdidas nas estradas que cortam o Paraná, segundo levantamento a partir de dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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