Reunião de lideranças discute o rebaixamento da linha férrea entre Sarandi e Maringá

O prefeito Walter Volpato e o presidente da Associação Comercial de Sarandi (Acis), Maurício Rogério da Silva, foram algumas das autoridades a participar de mais uma rodada de discussões, nesta segunda-feira, 18, sobre a possibilidade de rebaixamento da linha férrea entre Maringá e Sarandi.

Esta já foi a terceira reunião de lideranças políticas e empresariais da região para tratar do assunto. A reunião aconteceu na sede da Associação Comercial de Maringá (Acim).

Entre os desafios até a concretização do projeto, que deve levar cerca de dez anos, estão a organização dos interessados, estudos sobre a desapropriação de trechos em torno da via que ligaria, inicialmente, os terminais urbanos de Sarandi e de Maringá, além da quantificação do valor da obra. Para custear o projeto, o grupo iniciou e intensificará a mobilização de empresários de Maringá e de Sarandi.

Volpato destacou a necessidade de investimentos em mobilidade na ligação Sarandi-Maringá, extensivo Marialva, considerando a conurbação entre as cidades, e reconheceu que esse esforço é cada vez mais urgente em função do crescimento urbano das duas cidades. “Nesse contexto, o projeto ganha enorme relevância e avanço da iniciativa passa pela convicção de é necessário construir opções de tráfego modernas, eficientes e, principalmente, seguras”, acrescentou o prefeito.

O rebaixamento da ferrovia no trecho de Sarandi a partir de Maringá não é proposta nova. Em 2019, a Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, enviou ao então deputado federal, Ricardo Barros, ofício solicitando apoio ao projeto. “O perímetro urbano do município é atravessado por 5 quilômetros de malha ferroviária, onde a inadequação de pontos críticos, como cruzamentos, converte situações perigosas em situações trágicas”, dizia ofício.

O custo da obra é estimado em cerca de R$ 1 bilhão e pode ser viabilizada por meio dos recursos alocados pelo governo federal no Programa de Aceleração Econômica (PAC). O valor do projeto, cerca de R$ 900 mil, será bancado pela iniciativa privada. A linha férrea será rebaixada entre a avenida Tuiuti em Maringá até as proximidades da empresa CPA, em Marialva, numa extensão aproximada de 7,4 km (4,7 km em Maringá e 2,7 km em Sarandi).

Além de Volpato e Maurício Rogério da Silva, estiveram presentes às discussões sobre a possibilidade de se fazer o rebaixamento da linha férrea o presidente da Acim, José Carlos Barbieri; o vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora; e o secretário de Indústria e Comércio do Paraná, deputado federal licenciado Ricardo Barros.

O vice-prefeito de Sarandi, Wlademir Garbúggio, o secretário de urbanismo, Juninho Volpato, e o presidente da Câmara de Vereadores, Eunildo Zanchim, também participaram da reunião.