Hospital Metropolitano é motivo de preocupação para padres da região

Hospital Metropolitano é motivo de preocupação para padres da região

11 de março de 2024 0 Por Redação

Os padres das paróquias de Sarandi, com apoio da Cúria Diocesana, procuraram a 15ª Regional de Saúde para saber sobre a situação do Hospital Metropolitano de Sarandi, que ultimamente fechou 10 leitos obstétricos e depois encaminhou para outros hospitais mais de 15 pacientes que eram atendidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Eles estão preocupados com a possibilidade de fechamento do hospital, a exemplo do que aconteceu com hospitais de Mandaguari, Marialva e de outras cidades da região.

A preocupação dos padres aumentou depois que foi amplamente divulgado que médicos e outros profissionais estavam se demitindo por não estarem recebendo seus salários, bem porque as explicações da diretoria do hospital não eram claras o suficiente para se entender o que está acontecendo.

O padre Décio Valdevino Marques, da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, que tem um importante trabalho social em Sarandi, lembrou que os problemas do Hospital Metropolitano não atingem somente Sarandi, mas todo o noroeste do Paraná, já que trata-se de um hospital de referência para atender os casos de urgência e emergência encaminhados pelo Samu e Siate.

Os padres queriam saber a situação dos contratos entre o Metropolitano e a Secretaria de Saúde do Paraná e se os repasses das Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) estão em dia.

“São situações que estão causando apreensão e preocupação na população, mediante isso os padres de Sarandi fizeram uma aproximação, se inteirando da situação e junto com padres da Arquidiocese de Maringá estão apresentando esta preocupação ao governo do Paraná por meio Regional de Saúde”, explicou o padre Genivaldo Ubinge, coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese.

Representantes da 15ª Regional de Saúde explicaram que os pagamentos, por parte do Estado, estão em dia, o que significa que os problemas do Hospital Metropolitano são de outra origem.

Foi entregue um Manifesto assinado por mais de 40 padres da Arquidiocese de Maringá com a preocupação dos religiosos e das paróquias que representam.

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