Cidadania e PSDB querem disputar prefeituras em todo o Estado em 2024

O presidente do PSDB, deputado federal e ex-governador Beto Richa, e o presidente do Cidadania, Rubens Bueno fazem nesta semana mais uma rodada de encontros em cinco cidades do noroeste do Estado. O objetivo é debater com filiados a nova realidade da federação, formada pelos dois partidos nas eleições de 2022, e traçar metas para as eleições de prefeitos e vereadores de 2024. A maratona, que começou pelo norte do Estado no mês passado, reúne filiados de Paranavaí, Umuarama, Cianorte, Jardim Alegre e Maringá.

Segundo o deputado Beto Richa, os encontros dão a oportunidade para filiados de Cidadania e PSDB se conhecerem melhor e discutir ações que levem a formação de chapas conjuntas para prefeitos e vereadores em 2024. Ele acredita que os dois partidos podem indicar boas opções aos eleitores, porque têm lideranças com experiência na vida pública. “A começar pelo deputado Rubens Bueno, que esteve com meu pai em todas as lutas pela democracia, o Cidadania fortalece a federação e juntos vamos ter bons candidatos a prefeitos e vereadores”, disse.

O presidente do Cidadania, Rubens Bueno, ressalta que esses encontros, que já foram realizados em Londrina, Santo Antônio da Platina, Cornélio Procópio, Jataizinho e Arapongas, fortalecem a federação, orientam os filiados sobres as regras das uniões partidárias e incentivam o debate para se chegar às candidaturas. “Não podemos esquecer também, que o principal objetivo é fortalecer os vínculos com a população e na etapa seguinte aos encontros, vêm as consultas populares em todas as regiões do estado, que permitirão saber o que os paranaenses querem dos novos prefeitos e vereadores”, explicou.

Depois do Noroeste, os encontros serão realizados em Foz do Iguaçu, Toledo, Cascavel e União da Vitória, Curitiba, Francisco Beltrão, Pato Branco, Guarapuava, Irati, Ponta Grossa, Paranaguá e Campo Mourão, entre os dias 15 e 30 de junho.

Federação não é o mesmo que coligação

As coligações têm natureza eleitoral, são efêmeras e se extinguem após as eleições. Os partidos ainda podem se coligar para lançar candidatos nas eleições majoritárias: para prefeito, governador, senador e presidente da República.

Nas eleições proporcionais (vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal), não há possibilidade de coligação. Os partidos que quiserem se unir antes da eleição devem formar federações.

As federações têm natureza permanente — são formadas por partidos que têm afinidade programática e duram pelo menos os quatro anos do mandato. Se algum partido deixar a federação antes desse prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente.

Federações devem ter abrangência nacional, o que também as diferenciam do regime de coligações, que têm alcance estadual e podem variar de um estado para outro.

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