Policial penal preso em flagrante e chefe da Ciretran de Sarandi afastado em investigação de venda de informações

Policial penal preso em flagrante e chefe da Ciretran de Sarandi afastado em investigação de venda de informações

11 de junho de 2024 0 Por Redação

O chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Sarandi, mais um servidor e um assessor de um vereador de Maringá foram afastados de suas funções na mamnhã desta terça-feira, 11, quando agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram 37 mandados em Sarandi, Maringá e Santa Fé. Eles são investigados por possível prática de venda de informações privilegiadas para despachantes.

A Operação Money Poup, do Gaeco, foi deflagrada para cumprir as ordens judiciais expedidas pela 2ª Vara Criminal de Sarandi. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Alessandro da Silva Gobbato, a investigação teve início em março de 2023, quando o Gaeco recebeu informações sobre venda de informações para um despachante e empresas que fazem exames toxicológicos.

Pelo menos sete pessoas físicas e cinco empresas estão no raio de investigação da Operação Money Poup. Um funcionário da Polícia Penal, que seria dono de uma empresa que presta serviços para a Ciretran de Sarandi, foi preso em flagrante. A conta bancária da mulher dele, segundo a Promotoria, teria movimentado mais de R$ 2 milhões. Outra pessoa teria movimentado quase R$ 3 milhões.

O promotor informou que a investigação constatou que o próprio chefe da Ciretran de Sarandi seria proprietário de uma empresa que realiza exames toxicológicos e estaria prestando serviços para a Ciretran.

Chefe da Ciretran de Sarandi afastado em ação do Gaeco
Investigações mostraram que o chefe da Ciretran de Sarandi tem empresa que presta serviço para a Ciretran Foto: Gaeco

Entre os sete investigados, a operação mirou também uma pessoa lotada no gabinete do vereador Luiz Cláudio Alves (PL), de Maringá. O vereador, que é delegado da Polícia Civil, informou ainda há pouco que afastou o servidor investigado. Segundo ele, as possíveis irregularidades investigadas pelo Gaeco teriam acontecido antes do referido investigado ser lotado em seu gabinete.

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