Regional de Saúde aponta problemas no serviço de água e esgoto de Marialva

Regional de Saúde aponta problemas no serviço de água e esgoto de Marialva

2 de dezembro de 2024 0 Por Redação

A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Marialva expediu recomendação administrativa ao prefeito Victor Martini (PP) e ao superintendente da Serviço de Água e Esgoto de Marialva (Saema), João Vitor Pimentel, para que procedam com diversas providências relacionadas à qualidade de água e saneamento. A população apontou à 15ª Regional de Saúde os principais problemas no serviço de água e esgoto de Marialva.

O documento foi produzido a partir de relatório da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), elaborado pela equipe técnica da 15ª Regional de Saúde, que apontou várias inconformidades no serviço que é prestado pela empresa. Perto de 36 mil pessoas fazem uso dos serviços de água e esgoto realizados pela Saema na região.

A recomendação do MPPR ao prefeito e ao serviço de água e esgoto cita 49 itens a serem cumpridos, com prazos distintos, para que sejam sanados os problemas indicados pela Sesa e que, no entendimento do órgão executivo, colocam em risco o meio ambiente e a saúde da população. Conforme trecho do relatório, citado pelo MPPR, “constatou-se a existência de diversas irregularidades na estrutura e nos serviços de abastecimento de água e de esgotos sanitários na sede, nos distritos e nos povoados do Município de Marialva”.

São citados, por exemplo, casos em que é necessário desativar os poços situados próximos a potenciais fontes de contaminação, como dejetos humanos ou minas, reformar e/ou reforçar vários pontos estruturais da rede e fazer a readequação de pontos de distribuição, realizar uma ampla divulgação para a população sobre a qualidade da água distribuída, entre outros pontos.

Problemas no serviço de água e esgoto de Marialva
Foto no relatório da Regional de Saúde mostra a situação de reservatório tomando pela ferrugem Foto: MPPR

A Promotoria aponta que o não atendimento da recomendação “e, por consequência, a manutenção das irregularidades apontadas”, vai levar à adoção das medidas judiciais cabíveis para a responsabilização dos envolvidos. O documento foi encaminhado no dia 26 de novembro.

(Com informações da Assessoria do MP-PR)

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