Paraná conquista status internacional de área livre de aftosa sem vacinação
27 de maio de 2021 0 Por RedaçãoLuiz de Carvalho
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificou o Estado do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, um desejo antigo dos pecuaristas paranaenses e resultado de uma luta de mais de 50 anos do governo do Estado e dos criadores de gado.
O novo status sanitário foi confirmado pela OIE durante a cerimônia virtual da 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
O Paraná já tinha reconhecimento nacional pelo Ministério da Agricultura e Pecuária desde meados do ano passado e aguardava a validação pela OIE, que também reconheceu como área sem aftosa e sem vacinação os Estados do Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso.
Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificou o Estado do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, um desejo antigo dos pecuaristas paranaenses e resultado de uma luta de mais de 50 anos do governo do Estado e dos criadores de gado.
O novo status sanitário foi confirmado pela OIE durante a cerimônia virtual da 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
O Paraná já tinha reconhecimento nacional pelo Ministério da Agricultura e Pecuária desde meados do ano passado e aguardava a validação pela OIE, que também reconheceu como área sem aftosa e sem vacinação os Estados do Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso.
Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente.
O assunto mereceu logo cedo uma live da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e a tarde foi o governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) que fez uma live exclusivamente para comemorar o novo status, junto com o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e outras autoridades do setor.
“O Paraná lutava há décadas por essa chancela, que vai mudar o patamar de produção da pecuária paranaense, que já é bastante forte. Com o apoio das entidades do setor produtivo, organizamos toda a estrutura de sanidade animal e fizemos a lição de casa”, afirmou o governador.
“Nossos rebanhos já não são mais vacinados e há anos o vírus não circula mais no Estado. Esse reconhecimento vai ajudar a abrir mercado para a carne produzida no Paraná, ampliando os investimentos no Estado, que vão gerar mais emprego e renda para a população”, acrescentou.
Desde que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que incluiu a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o reforço da fiscalização nas divisas e o controle dos rebanhos.
A imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.