Ginecologista Hilton Cardim, acusado de violação sexual, é beneficiado por habeas corpus

A prisão do médico ginecologista Hilton José Pereira Cardim, acusado de violação sexual mediante fraude contra mulheres que foram atendidas em sua clínica, completaria três meses na próxima terça-feira, 11, mas ele já está nas ruas. A 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu habeas corpus para que o doutor Cardim aguarde em liberdade o caminhar de seu processo.

Enquanto aguarda decisão da Justiça, Hilton José Pereira Cardim terá que usar tornozeleira e fica impedido de clinicar.

O profissional, que é também professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi denunciado em fevereiro por três mulheres que alegaram terem sido vítimas de abuso durante consultas na clínica de ginecologia do doutor Hilton. Após a polícia cumprir mandados de busca e apreensão na clínica e residência do profissional, outras mulheres também procuraram a polícia afirmando também terem sido vítimas do médico. Em março já eram 43 supostas vítimas, que foram ouvidas na Delegacia da Mulher.

No dia 11 de março Hilton Cardim foi preso e indiciado pelo crime de violação sexual mediante fraude.

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