Presa a sexta pessoa envolvida no ataque a colégio que resultou na morte de dois estudantes

Foi preso na manhã desta segunda-feira, 10, na cidade de Santo André (SP), um rapaz de 19 anos suspeito de envolvimento no ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody, de Cambé, no dia 19 do mês passado, que resultou na morte de dois estudantes. Ele é a sexta pessoa presa após o atentado a bala.

A prisão foi feita pela Polícia Civil do Paraná na continuação das investigações sobre o ataque. Com base nas investigações, a Justiça expediu mandado de prisão contra o rapaz. Ele está sendo indiciado por homicídio qualificado. Pelo que se sabe até agora, o rapaz participou ativamente do crime, instigando o atirador ao ataque.

O rapaz participou ativamente do crime instigando o atirador a realizar o ataque. Contra ele foi cumprido mandado de prisão preventiva, sendo indiciado por homicídio qualificado. As investigações também identificaram que este rapaz era um agressor em potencial e poderia cometer seu próprio atentado no Estado de São Paulo.

A ação contou com o apoio da equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Desde o dia do atentado, já foram presos o autor do atentado, um rapaz de 19 anos que foi encontrado morto em sua cela pouco mais de 24 horas após a prisão, três moradores de Rolândia e outro, de 18 anos, morador em Gravatá, em Pernambuco.

Resumo do caso

O ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody aconteceu na manhã do dia 19 de junho, uma segunda-feira, quando um rapaz de 21 anos, ex-aluno do estabelecimento, acompareceu à secretaria solicitando seu histórico escolar. Momentos depois, foi para o pátio e começou a atirar contra os alunos.

A aluna Karoline Verri Alves, de 17 anos, foi atingida pelos tiros e morreu na hora. O namorado dela, Luan Augusto, de 16 anos, foi baleado na cabeça, socorrido, internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi operado, mas não resistiu e morreu no dia seguinte. O atirador foi imobilizado por um homem que trabalhava próximo, ouviu os tiros e os gritos dos estudantes, correu até o local e, mesmo desamado, imobilizou o assassino até a chegada polícia, três minutos depois. O atirador foi encontrado morto em sua cela, possivelmente tenha se suicidado.

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