Do Carmo não quer a frustração de assumir por algumas horas
7 de junho de 2022 0 Por RedaçãoDiferente de seus companheiros Fernando Francischini, Emerson Bacil e Cassiano Caron, que perderam o mandato há nove meses, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato e os votos do então deputado estadual Fernando Francischini, o maringaense Paulo Rogério do Carmo não assinou o termo de posse nesta segunda-feira, 6, na Assembleia Legislativa do Paraná. Ele só assinará a posse na quarta-feira, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) valide a liminar do ministro Kassio Nunes Marques que devolveu o mandato a Francischini e, consequentemente, aos outros três da mesma coligação.
Os deputados perderam o mandato em novembro do ano passado, quando o TSE cassou o mandato e os votos do deputado Fernando Francischini por propagar fake news sobre as urnas usadas nas eleições brasileiras.
Desde o dia seguinte à perda do mandato que Do Carmo está na Justiça lutando para que os votos da coligação sejam validados, o que daria a ele, Caron e Bacil condições para permanecer como deputados até o final deste mandato.
Mas, ao mesmo tempo em que luta na Justiça, o ex-deputado maringaense visita municípios e prepara um grupo forte para disputar a eleição deste ano, quando espera ser eleito sem depender de um ‘puxador’ de votos, como foi Francischini em 2018.
Volta ao cargo pode ser por poucas horas
Começa aberta a partir da 0 hora desta terça-feira, 7, o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal que julga se mantém ou reverte a decisão do ministro Nunes Marques, que devolveu o mandato ao deputado Fernando Francischini, cassado por propagar fake news sobre as urnas usadas nas eleições brasileiras. Esta é uma sessão extraordinária do plenário virtual, pelo qual os ministros têm prazo para inserir seus votos no sistema eletrônico, sem debates no plenário físico.
Os ministros julgarão um mandado de segurança impetrado pelo suplente de Francischini, Pedro Paulo Bazana. Ele pede a suspensão da decisão de Nunes Marques. Na quinta, 2, Marques derrubou decisão do TSE que cassou o deputado em outubro. Com o restabelecimento dos votos de Francischini, restabelece-se os mandatos de outros três deputados. O suplente, que agora perde a cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná, argumenta que a decisão do ministro fere a segurança jurídica e a soberania popular e deve ser suspensa pelo STF.
Nesta segunda-feira, em um vídeo em sua página no Facebook, o maringaense Do Carmo esclarece a decisão de não tomar posse ainda. Clique na foto