50 agentes de endemias participam dos arrastões de Sarandi contra a dengue
25 de abril de 2022Com o aumento de casos na maioria dos municípios, em alguns deles causando mortes e aumento de internações, a Secretaria de Saúde declarou que o Estado do Paraná está sob epidemia de dengue e determinou que os municípios adotem estratégias para impedir a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
Em Sarandi, a Central de Controle de Endemias já realiza vistorias constantes nos domicílios em todos os bairros e agora intensificou este trabalho.
Hoje o município conta com 50 agentes de endemia, os chamados “agentes da dengue”, divididos em quatro equipes, o que possibilita vistorias em diferentes áreas da cidade ao mesmo tempo.
Orientações feitas pelos agentes de endemias
- Tampar as caixas d’água;
- Não deixar água acumulada na laje;
- Manter os lixos fechados;
- Utilizar areia nos vasos de plantas;
- Deixar garrafas e outros recipientes de cabeça para baixo;
- Deixar as lonas esticadas;
- Retirar a água dos pneus;
Além do trabalho de rotina, a equipe de Educação em Saúde segue realizando palestras nas escolas municipais, estaduais e particulares, divulgando material orientativo para as crianças e adolescentes de Sarandi.
De acordo com o coordenador de Controle de Endemias, Joel Gonçalves de Souza, devido ao alto índice de infestação no município, é muito importante a colaboração de todos os moradores no controle da dengue. “O primeiro passo para vencer essa luta é não deixar o mosquito nascer”, diz ele.
Até o fumacê faz parte da luta
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, antes de decretar de estado de epidemia de dengue, neste ano as ocorrências de dengue são atípicas. Normalmente grande parte dos casos ocorre durante o verão, período do ano com muitas chuvas e muito calor, oferecendo condições ideais para a proliferação do mosquito. Neste ano, porém, o aumento de casos está acontecendo em pleno outono, em período de temperaturas amenas e pouco antes da chegada do período mais frio do ano, que ocorre a partir de maio e junho.
Em Maringá o fumacê está percorrendo os bairros onde a infestação é maior Foto: Aldemir de Moraes
Na vizinha Maringá, por exemplo, o aumento de casos é exponencial, duas pessoas morreram, um universitário de 20 anos e uma farmacêutica de 47, após terem dengue e a prefeitura se viu forçada a utilizar o chamado fumacê, que pode ser útil contra o Aedes aegypti, mas causa problemas ao meio ambiente.
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